Conversa vai, conversa vem.
A vida seguia em sua forma comum, valorizava se conversar pessoalmente. Nestes tempos, amigas exibiam seus sapatos novos e podiam ver o recalque nascer dentro dos olhos de inveja de suas amigas. As amizades surgiam normalmente em praças e bares, durante e/ou depois de brigas. Dias felizes!
Surgem então as salas de bate papo da UOL e as onomatopeias de risos – rsrs, kkkk, ashahsu – separadas por temas e idades para manter a organização; triste ilusão, o único tema que sempre rolou foi pornografia, a maioria dos usuários eram homens, mesmo os que tinham “nickname” de mulher eram homens. Em seguida surgiu o ICQ, em que você podia adicionar apenas seus amigos nerds viciados em computador. Logo depois veio o MSN com emotions animados, mulheres para adicionar e o botão de chamar atenção, para quebrar a paz e a harmonia de qualquer conversa. Nestes dias as pessoas não saíam de casa após as 14h do sábado até na segunda de manhã.
Junto ao MSN veio o ORKUT com suas tias gordas para te “add”, os scraps, as comunidades, os depoimentos que não eram para serem aceitos, a vergonha alheia e os “baladeiros” de plantão. Depois do ORKUT, nasce lentamente o FACEBOOK que não tinha a menor graça no início. Mas pouco a pouco foi crescendo e acabando com os empregos dos funcionários do ORKUT. A cada perfil criado do FACEBOOK, por conseqüência uma pessoa menos na rua. Anos depois surge como uma grande explosão nuclear, para acabar de vez com os diálogos na sala de estar, o WhatsApp, com seus grupos de conversa, seus vídeos e imagens compartilhadas rapidamente.
Hoje as pessoas até se encontram em barzinhos, restaurantes ou até mesmo em casas de amigos para conversar, mas que tenha Wi-fi. Durante a evolução da conversa online, tudo se faz mais rápido e dinâmico, a única coisa que não mudou foi o tema, que sempre foi pornografia mesmo, então fica a dica aí para os pais.
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