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segunda-feira, 21 de março de 2016

A MINHA LETRA


Qual foi a última vez que você pegou uma caneta ou lápis e um papel e escreveu uma frase qualquer? Você conhece a letra do seu filho ou de seus pais? A menos que você seja um estudante, provavelmente há dias ou semanas você não escreve uma letra sequer. No máximo deva ter feito rubrica em algum documento, porém, aquele rabisco não se pode chamar de letra.
Estudos dizem que a letra pode mostrar muito da personalidade de uma pessoa, caráter e habilidades. Porém com toda tecnologia que temos hoje, deixamos de escrever em papeis, e passamos a digitar a maioria das coisas. Creio que se minha letra pudesse falar e se expressar de alguma forma ela diria “Cara vá se tratar.”, ou então; “Para que ta feio!”.
Minha letra nunca foi das melhores, sempre escrevi e ainda escrevo muito rápido, como se estivesse atrasado para alguma coisa, tipo aqueles rascunhos que as pessoas fazem quando estão com pressa, para depois passar a limpo com mais calma. Só que diferente disso, meu rascunho e o “passar a limpo” ficam iguais. Minha letra quase se iguala a letra de médico, eu disse quase! Vários professores que tive durante a escola tentaram de tudo para que eu mudasse minha letra. Até dinheiro me ofereceram. “Brincadeira, se tivessem oferecido eu teria mudado, ou pelo menos tentado.”. Até a professora de geografia implorou para que eu mudasse minha letra, creio que ela estava cansada e não aguentava mais corrigir ou tentar corrigir minhas provas, por fim me dava nota boa para eu não ter que voltar e fazer a recuperação, e ela ter que sofrer tudo de novo.
Minha letra não mudou muito, mas pelo menos está mais legível comparado ao eu era há alguns anos. Para se ter uma ideia do quão ruim era minha letra, houveram vezes em que eu me sentava para tentar estudar a matéria copiada, mas não conseguia por não fazer a mínima ideia do que estava escrito. Em uma tentativa de melhorar a letra, comprei uma caneta de ponta fina, qual eu acreditava que iria melhorar meus traços, porém, estava muito enganado, de nada tem a ver a espessura da ponta da caneta com a habilidade e a destreza que temos nas mãos.

Por fim, através deste breve relato quero propor a você leitor uma experiência, digamos assim. Pegue um papel e escreva uma frase e poste no seu Facebook com a hashtag #EstáÉminhaLetra, pode ser uma frase qualquer como “Oi está é minha letra, não me odeie.”. Tenho certeza que surgirão muitos elogios e boas risadas.

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