E SE FOSSE HOJE?
Vivemos
uma vida baseada em planejar o futuro, sem às vezes perceber algumas
oportunidades ou aproveitar chances únicas que poderiam ficar marcadas para
sempre, ou ao menos dar aquela cor que faltava em nossas vidas. Tudo isso
muitas vezes por medo; medo de errar, medo de se arrepender, medo do que os
outros vão falar, mas é como diz um velho ditado; “Antes se arrepender de ter
feito, do que se arrepender de não ter tentado.” E claro que este ditado só se
aplica caso sua ideia não vá prejudicar ou ferir alguém de alguma forma.
Outro ditado que também cabe
citar aqui é; “Viva cada dia como se fosse o seu último.” Ou seja, às vezes é
bom se deixar levar pelas possíveis boas aventuras que a vida oferece. Muito
provavelmente você não venha a ter este momento de novo. E se hoje fosse seu
último dia na faculdade? Como se despediria de seus colegas e professores? E se
esta fosse sua última leitura? Provavelmente você escolheu muito mal para ser a
última. E se hoje sua mãe viesse te visitar? Mesmo que voltasse do céu, como
você a receberia? E se hoje fosse o último dia a ver seu pai? O que diria a
ele?
Há momentos que definitivamente
não voltam mais, porém ficam bem gravados em fotos e lembranças, outros por algum
acaso do destino se repetem, como o reencontro ou a despedida de um amigo de
infância. Mas o que os torna especiais, são o que fazemos em cada um deles.
E se esta fosse minha última publicação?
Talvez os leitores deste jornal estivessem livres de ler estas palavras mesmo
que sem querer, mas com certeza se este fosse o último texto, todo este
trabalho teria sido uma grande conquista.
Em fim, e se hoje fosse hoje? E
se fosse agora? É como o grande compositor e músico Humberto Gessinger diz em
uma de suas grandes composições – Além da máscara – “Num piscar de olhos tudo
se transforma, ta vendo? Já passou!”
Texto publicado - Jornal Serranense
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