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segunda-feira, 22 de junho de 2015

CÁ ENTRE NÓS #18 NÃO TENHO UM MARTELO



NÃO TENHO UM MARTELO

Uma das ferramentas mais antigas já criadas pelo homem e que provavelmente está entre as ferramentas mais básicas que se deve ter em uma casa, digamos "normal", com certeza uma delas é o martelo, um simples pedaço de madeira bem cortado com um punhado de aço na ponta. Uma ferramenta tão útil e multiuso que chega a ser improvável não tela em casa.
Outro dia durante uma mudança em uma tentativa de arrancar alguns quadros da parede, surge à primeira frustração, “Não tenho um martelo!”. Como vou arrancar estes pregos da parede, e alias como é que estes quadros foram pregados ai sem o tal martelo que não tenho. Mas como assim não tenho um martelo? Porque não tenho um martelo? Todo mundo precisa de um martelo e eu não tenho um? Com certeza devo ter precisado dele em algum momento da vida, é praticamente impossível não ter precisado de um martelo em algum momento, nem que seja para apenas olhar para ele e pensar, “Sim eu tenho um martelo!”. Já sei devo ter pedido algum vizinho emprestado, ou não, aliás, quem pede um martelo emprestado? O que este vizinho iria pensar? “Nossa ele não tem um martelo, como ele consegue sobreviver?”. Então devo ter improvisado um martelo na hora, com uma pedra ou coisa parecida, mas isso seria muito primitivo, estamos no século 21 e não na época das cavernas.
Talvez eu deva ir à loja e comprar um martelo, mas o que o vendedor irá pensar ao vender apenas um martelo? “Nossa até hoje ele não tinha um martelo, como sobreviveu todo esse tempo?”. Talvez então eu compre outra ferramenta junto com o martelo! Mas só preciso do martelo, quem sabe se eu comprar alguns pregos junto, não, isso com certeza iria “dar na cara” que nunca tive um martelo, talvez então eu deva comprar dois martelos, um de cada tamanho, assim pode parecer que preciso de mais martelos.  Mas para que uma pessoa precisaria de mais de um martelo? A não ser que seja um carpinteiro, e não tenho cara de carpinteiro.
Acho que vou apenas comprar um martelo como se tivesse perdido ou estragado o meu ou qualquer desculpa parecida que seja convincente, mas preciso de um martelo, nem que seja para ficar guardado mesmo, é como diz a conhecida e velha canção “Martelo é coisa pra se guardar debaixo de sete chaves.”


Texto publicado no jornal local - Jornal Serranense
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CÁ ENTRE NÓS #17 ONDE ESTA O AMOR?



ONDE ESTA O AMOR?

Às vésperas de uma data destinada ao compartilhamento do amor, à troca de carinhos que é o dia dos namorados, as notícias que vêm surgindo a todo o momento na comunidade local e pelo país a fora, não têm se quer qualquer pingo de amor envolvido. Não estou generalizando, mas vivemos dias difíceis onde pelo visto prevalece à lei da selva, onde é cada um por si e ponto, cada um buscando unicamente o próprio interesse.
Tivemos recentemente um evento bastante polêmico e em minha opinião extremamente irracional, de um grupo LGBT que em protesto à paz, aos direitos iguais, e contra a homofobia, encenaram a crucificação de cristo de uma maneira um tanto absurda e desnecessária, que muitos entenderam como um total desrespeito à fé cristã, e creio que com certa razão, pois não é atacando a fé e crença das pessoas e causando toda essa revolta que se instalou; que conseguirão seus pedidos. No máximo o que conseguiram foi com que muitos pensassem que este protesto foi totalmente absurdo, e que seus protestantes pedem respeito, porém não respeitam.
Outro caso que também ocorreu recentemente em nossa cidade, entre os vários de total falta de amor, respeito e consideração ao próximo, foi de um ataque cruel a um simples cachorro indefeso, que em sua simples natureza de fazer sua necessidade fisiológica em um local “impróprio” foi esfaqueado por um homem em meio à multidão de uma feira. Evento qual causou clara revolta na população que soube do ocorrido. Pois atacar um pequeno animal simplesmente por ele urinar em um local, que você julga errado, não é motivo para tentar matá-lo. O que mostra a falta de amor que há neste homem que atacou o animal, e por outro lado mostra que ainda há vestígios de compaixão nas pessoas, que se comoveram com a história, apesar de alguns comentários serem de ofensa e ameaça ao homem. Tudo bem que ele foi errado completamente errado e infeliz na sua ação, mas maltratá-lo seria a solução?
Em fim, estes sentimentos; amor, compaixão, respeito e carinho, estão cada vez mais raros entre as pessoas. Muitos pedem, mas não têm para dar, outros se compadecem, mas ao mesmo tempo do outro lado do seu coração é de puro ódio e selvageria. O que me faz pensar, “em um mundo tão desequilibrado emocionalmente onde vamos parar”?



Texto publicado - Jornal Serranense
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CÁ ENTRE NÓS #16 E SE FOSSE HOJE?



E SE FOSSE HOJE?


            Vivemos uma vida baseada em planejar o futuro, sem às vezes perceber algumas oportunidades ou aproveitar chances únicas que poderiam ficar marcadas para sempre, ou ao menos dar aquela cor que faltava em nossas vidas. Tudo isso muitas vezes por medo; medo de errar, medo de se arrepender, medo do que os outros vão falar, mas é como diz um velho ditado; “Antes se arrepender de ter feito, do que se arrepender de não ter tentado.” E claro que este ditado só se aplica caso sua ideia não vá prejudicar ou ferir alguém de alguma forma.
Outro ditado que também cabe citar aqui é; “Viva cada dia como se fosse o seu último.” Ou seja, às vezes é bom se deixar levar pelas possíveis boas aventuras que a vida oferece. Muito provavelmente você não venha a ter este momento de novo. E se hoje fosse seu último dia na faculdade? Como se despediria de seus colegas e professores? E se esta fosse sua última leitura? Provavelmente você escolheu muito mal para ser a última. E se hoje sua mãe viesse te visitar? Mesmo que voltasse do céu, como você a receberia? E se hoje fosse o último dia a ver seu pai? O que diria a ele?
Há momentos que definitivamente não voltam mais, porém ficam bem gravados em fotos e lembranças, outros por algum acaso do destino se repetem, como o reencontro ou a despedida de um amigo de infância. Mas o que os torna especiais, são o que fazemos em cada um deles.
E se esta fosse minha última publicação? Talvez os leitores deste jornal estivessem livres de ler estas palavras mesmo que sem querer, mas com certeza se este fosse o último texto, todo este trabalho teria sido uma grande conquista.  
Em fim, e se hoje fosse hoje? E se fosse agora? É como o grande compositor e músico Humberto Gessinger diz em uma de suas grandes composições – Além da máscara – “Num piscar de olhos tudo se transforma, ta vendo? Já passou!”


Texto publicado - Jornal Serranense
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sexta-feira, 19 de junho de 2015

CÁ ENTRE NÓS #15 A VIDA É UM BASEADO

A VIDA É UM BASEADO


A cada novo dia enrolamos mais um punhado desta que nos traz em cada momento, novas experiência e emoções, e não venha dizer que é proibido, pois não há na constituição qualquer parágrafo que proíba o consumo de algo tão natural quanto ao aprendizado das influências e experiência envolvidas no nosso dia a dia.
Que atire a primeira pedra quem nunca fez algo com base em alguma atividade realizada, presenciada ou visualizada. Nossas crenças, costumes e atitudes são realizados sempre a partir de alguma experiência anterior. A regra é simples aprendemos e absorvemos a informação, e em algum dado momento nosso cérebro trás a tona, para não darmos vexame por não saber de alguma coisa, ou para dar vexame por achar que sabemos demais.
Como em um jogo, ganhamos e perdemos pontos, e a cada nova fase melhoramos com os erros cometidos, a fim de crescermos em nossa longa aventura pela vida. Somos tão induzidos à decisão alheia, que desde criança já aprendemos a concordar e aceitar as decisões de nossos pais, a gostar das mesmas coisas que eles gostam. Na escola, por exemplo, quem nunca esperou alguém dar a primeira resposta, para só depois dizer algo a respeito, com base na resposta já dita, principalmente para o caso de não estar prestando atenção na aula, pois nada melhor como uma boa resposta que resuma o tema da aula para salvar um belo castigo.

A influência de nossa vida atinge tal ponto que chegamos a não gostar de uma pessoa pelo simples fato de alguém ter feito um comentário em desfavor desta pessoa, ato o qual é conhecido como preconceito. Todos os filmes, livros e lugares conhecidos, foram provavelmente por intermédio da influência de alguém. Em fim baseado em fatos reais, se não fossem as trocas destas informações do nosso dia a dia, a vida seria apenas um punhado de gente enrolado sem saber o que fazer. E o que seria do nosso Brasil se não vivesse baseado na corrupção dos nossos governantes? Com certeza seria um país melhor, e talvez você não tivesse achado que este texto falaria de drogas devido ao duplo sentido do título.

terça-feira, 9 de junho de 2015

RENDA PER CAPITA SISU PROUNI

Esta com dificuldades para calcular sua renda per capita para se inscrever nos programas de estudo do governo?

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